Olá, pessoal!

Pois é, quem escreve aqui hoje para vocês não é a Bianca Carvalho, mas sim, a Faith. Chego bem devagarzinho, inaugurando o espaço que a dona do site carinhosamente nos cedeu para podermos estreitar os laços com vocês. Tanto eu quanto minhas primas ficamos muito felizes com o convite,  e esperamos que apreciem as coisas que temos a dizer.

Em meu primeiro texto, como não poderia ser diferente, decidi falar sobre a primavera, que acabou de chegar aí no Brasil.

Como florista, eu poderia falar muitas coisas sobre a prática do plantio, sobre o quanto meu trabalho é imensamente facilitado nesta estação do ano ou sobre muitas outras coisas... mas hoje pretendo contar para vocês como eu enxergo a primavera com os olhos do coração.

Todo primeiro dia de primavera, quando eu acordo, parece que meus cinco sentidos são afetados pela chegada dela. O cheiro de cada espécie de flores me atinge como uma flecha, preenchendo meu corpo por completo, afetando cada uma das minhas células. Ao abrir a janela, meus olhos são ofuscados por cores... tantas, que muitas delas eu podia até jurar que sequer existiam. Algumas, na verdade, que só conseguem ser produzidas pela natureza. 

O sol parece mais cálido e convidativo, mas, ao mesmo tempo, uma brisa deliciosa o acompanha. O céu azul, as nuvens branquinhas... as novas flores que nascem.

Vejo a primavera como um período de alegria. Talvez meu amor pelas flores não me permita pensar diferente, mas o fato de pensar que cada pequeno botão de rosa que começa a se desenvolver, abrir-se e desabrochar para o mundo, me faz sonhar um pouco...

O tempo de vida de uma planta é muito curto. Em muito poucos dias ela nasce, desabrocha e suas pétalas caem... mas o ciclo nunca tem fim. Cada planta joga suas sementes na terra e delas outra bela flor surge, nunca substituindo aquela que morreu, mas amenizando a ausência.

E esse ciclo infinito me lembra a eterna beleza dos recomeços...

Cada dia, cada manhã, nos proporciona uma nova oportunidade. Acreditar que um novo amanhã nos trará melhores momentos, a esperança de que podemos nos reinventar e começar de novo, é mais ou menos como esse ciclo da flor... sempre, por mais que venha chuva, escuridão e medo, uma nova flor irá se abrir onde menos esperamos.

É isso, pessoal! Até a próxima!

Faith